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...Ouse sonhar .. pois, os sonhadores vêem o amanhã. Ouse fazer um desejo, pois desejar abre caminhos para a esperança e ela é o que nos mantém vivos.

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A vida é mágica!

“Para ter lábios atraentes, diga palavras doces; para ter olhos belos, procure ver o lado bom das pessoas; para ter um corpo esguio, divida sua comida com os famintos; para ter cabelos bonitos, deixe uma criança passar seus dedos por eles pelo menos uma vez por dia; para ter boa postura, caminhe com a certeza

de que nunca andará sozinho; pessoas, muito mais que coisas, devem ser restauradas, revividas, resgatadas e redimidas;lembre-se que, se alguma vez precisar de uma mão amiga, você a encontrará no final do seu braço. Ao ficarmos mais velhos, descobrimos porque temos duas mãos, uma para ajudar a nós mesmos, a outra para ajudar o próximo; a beleza de uma mulher não está nas roupas que ela veste, nem no corpo que ela carrega, ou na forma como penteia o cabelo. A beleza de uma mulher deve ser vista nos seus olhos, porque esta é a porta para seu coração, o lugar onde o amor reside."

Audrey Hepburn

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

leiam é muto interessante !!!!!!

MÃES MÁS

Um dia quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, eu hei de dizer-lhes: Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quemvão e a que horas regressarão. Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazercom que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boacompanhia. Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraramdo supermercado ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer aodono. “Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar”. Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês,duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teriafeito em 15 minutos. Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eusentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meusolhos. Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidadedas suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que mepartiam o coração. Mais do que tudo, eu os amei o suficiente paradizer-lhes NÃO, quando eu sabia que vocês podiam me odiar porisso (e em alguns momentos até odiaram). Essas eram as maisdifíceis batalhas de todas. Estou contente venci... Porque no final vocês venceram também! Equalquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente paraentender a lógica que motiva os pais e mães; quando eles lhesperguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão dizer:“SIM, NOSSA MÃE ERA MÁ. ERA A MÃE MAIS MÁ DO MUNDO... As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comercereais, ovos, torradas. As crianças bebiam refrigerante e comiam batas fritas e sorvetesno almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes efrutas. Ela insistia em saber onde estávamos à toda hora (tocava nossocelular de madrugada e “fuçava” nos nossos e-mails. Era quase umaprisão! Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que fazíamos comeles. Insistia que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo quedemorássemos apenas uma hora ou menos. Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela “violava as lei dotrabalho infantil”. Nós tínhamos que tirar a louça da mesa,arrumar nossa bagunças, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo detrabalho que achávamos cruéis. Eu acho que ela nem dormia à noite,pensando em coisas para nos mandar fazer. Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre averdade e apenas a verdade. Ela nos obrigava a ir todos os domingos à igreja, e ficar porquase duas horas escutando tudo aquilo que o padre falava e aindanos ensinava a rezar e ler a Bíblia. E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler nossospensamentos. A nossa vida era mesmo chata! Ela não deixava os nossos amigostocarem a buzina para que saíssemos; tinham que subir, bater àporta, para ela os conhecer. Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, tivemosque esperar pelos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquelachata levantava para saber se a festa foi boa (só para ver comoestávamos ao voltar). Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências naadolescência: nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nemfomos presos por nenhum crime. FOI TUDO POR CAUSA DELA! Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer onosso melhor para sermos “PAIS MAUS”, como minha mãe foi. Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje:
“NÃO HÁ SUFICIENTE MÃES MÁS!”


(Dr. Carlos Hecktheuer, médico psiquiatra)
Beijos

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